quinta-feira, 7 de abril de 2011












O senador Aécio Neves (PSDB-MG) discursa na
tribuna do Senado nesta quarta-feira (6)
(Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)


Em seu primeiro discurso na tribuna do Senado nesta legislatura, após pouco mais de três meses do governo da presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG)  fez duras críticas ao PT e ao governo federal.
‎‎ "É o início do nono ano de um mesmo governo, quase uma década. Ainda que seja nítido e louvável o esforço da presidente de impor personalidade ao governo, e eu respeito, tem prevalecido a lógica dominante em todo esse período. Não há ruptura entre o velho e o novo, mas o continuísmo das graves contradições dos últimos anos", disse.
Aécio chamou ainda o PT de 'adversário' e disse que o partido não ficou ao lado da sociedade em momentos importantes, como na eleição de Tancredo Neves e dos governos de José Sarney e Itamar Franco, "recusando convocação na história".

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB-SP) acompanhou nesta quarta-feira (6) o discurso de estreia do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na tribuna do Senado.
Serra disse que estava em Brasília para outros compromissos e Aécio o lembrou que faria o discurso. "Eu acho que não precisa ficar havendo demonstração de unidade [do partido]. É algo perfeitamente natural. É um discurso político e vim com muito gosto", disse Serra após o discurso de Aécio.
Antes de discursar no plenário, Aécio se reuniu com o presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), Serra e outras lideranças da legenda.
Em seu discurso, Aécio fez críticas ao PT, a quem acusou de não estar ao lado da sociedade durante momentos importantes do Brasil, e ao governo Dilma, que classificou de "continuísmo de graves contradições".
Para Serra, Aécio fez "um bom discurso". "As coisas que foram construídas são de responsabilidade dos governos que se sucederam", completou.
'Aflição'
Serra disse que sentiu "aflição" ao ser criticado por um parlamentar e não poder rebater. "Dá aflição falarem de você e você não poder pegar o microfone. Até fiz um sinalzinho para Sarney e perguntei se podia falar, brincando logicamente, porque conheço o regimento do Senado."
por: Fernando Nascimento

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