sábado, 20 de agosto de 2011

E AI FLAMENGISTAS ...PERDEU O CABAÇO ?

Charge eletrônica

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Parentes e amigos prestam última homenagem ao radialista Manoel Paulo









                       O rádio maranhense está de luto. Manoel Paulo, dono da voz que há 18 anos costumava acordar os ouvintes do programa alvorada 102 acabou falecendo na madrugada desta quinta-feira (17), em decorrências de complicações do diabetes. O comunicador e repentista de 60 anos, fez historia no rádio caxiense e atuou em grandes emissoras do nordeste.Parentes, ouvintes e amigos participam do velório de Manoel Paulo para prestar uma última homenagem. O velório está acontecendo na Funerária Renascer, localizada na Rua Benedito Leite – Centro.

O sepultamento está previsto para amanhã (19), ás 16h00 no cemitério público do bairro Bacuri.
O programa O HOMEM E A TERRA apresentado todos os domingos por WILTON LOBO após o programa de Manoel Paulo e o nosso Sistema Veneza de Comunicação deixa aqui as condolências à família de Manoel Paulo e agradece aos 18 anos em que ele se dedicou a empresa e aos amigos, levando todas as madrugadas sua voz marcante, irradiando a todos com sua alegria e seu jeito simples.
O grande comunicador Manoel Paulo vai deixar muitas saudades...

Jamil não vai à reunião e Sindjus mantém greve

O Sindjus (Sindicato dos Servidores da Justiça) divulgou nesta quinta-feira notícia em seu site  acusando o presidente do Tribunal de Justiça, Jamil Gedeon, de ter radicalizado no sentido de não sentar com a categoria na busca de um entendimento para o fim da greve que já dura dez dias
Mesmo com intermediação de bispos, Jamil não atendeu sindicato
Segundo o sindicato, o presidente não compareceu a uma reunião marcada por ele mesmo para tentar um acordo. O encontro foi mediado pelo bispo emérito de Viana, dom Xavier Gilles, e do arcebispo metropolitano de São Luís, dom José Belisário da Silva.
Os dois líderes religiosos, a pedido do Sindjus e do comando de greve, intercederam junto à direção do Tribunal de Justiça, em busca de canais de diálogo para encontrar uma solução para o movimento paredista.

Jamil Gedeon recebeu os dois bispos na última terça feira (16) e disse a eles que, somente com o fim da greve, aceitaria negociar a pauta de reivindicações. Em nova conversa com os bispos, o sindicato afirmou que aceitava convocar uma assembleia-geral para discutir uma suspensão da greve.
No entanto, informou que enviaria ofício ao presidente do TJMA colocando que o dialogo deveria ser iniciado sem qualquer retaliação aos servidores, com a garantia do abono das faltas dos grevistas e formalização da desistência da ação da ilegalidade da greve antes da realização da assembleia-geral.

Além dos representantes dos servidores, o ofício foi assinado também pelo bipo emérito de Viana, dom Xavier Gilles (como testemunha). Este documento foi entregue ontem, quarta-feira, nas mãos de Jamil Gedeon (veja aqui).
A partir daí ele mesmo marcou uma conversa para hoje, às 11h, no sentido de receber dois representantes do sindicato: o advogado Pedro Duailibe e o diretor Marcio Sousa. Os dois chegaram na hora marcada. Porém, uma hora depois de espera, o presidente não havia chegado e eles não receberam nenhuma justificativa pela ausência.

Segundo Anibal Lins, presidente do Sindjus, “esta greve foi iniciada, exatamente, por conta desse total desrespeito e autoritarismo do desembargador Jamil Gedeon, diante das legítimas reivindicações dos servidores. Com isso, a paralisação foi a única alternativa que restou aos trabalhadores. Por isso ela vai seguir”, declarou.

Para esta sexta feira (19) já estão programados arrastões em todas unidades judiciárias de São Luis e retomada das caravanas às comarcas do interior do Estado. Na capital maranhense, o ponto de encontro será novamente no Fórum do Calhau, a partir das 8h.

Kassab apresenta PSD a Sarney no Senado


Prefeito de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, durante visita a Sarney no Senado

Brasília – “O senhor tem partidos, o PSD e PMDB”, assegurou o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na visita de cortesia que fez com integrantes do novo partido ao presidente do Senado, José Sarney.
Mais nova agremiação partidária do país, o Partido da Social Democrático (PSD) tem uma bancada federal de 44 deputados e três senadores, além de expressivos nomes da política brasileira como o ex-ministro, ex-governador e ex-senador, Hugo Napoleão que participou da visita.
Presidente do PSD, Kassab colocou o partido à disposição do senador José Sarney para contribuir com os trabalhos da Casa. O senador Sérgio Petecão (PMN/AC), que já anunciou sua filiação ao PSD, destacou a atitude democrata de José Sarney em não criar dificuldade para a formação do novo partido. Essa atitude, na opinião do senador Petecão, faz Sarney “merecedor de uma parte do PSD”.
O presidente do Senado agradeceu e afirmou estar convicto que o PSD terá uma importante papel no cenário nacional. “Sob a liderança de Kassab, este partido dará uma grande contribuição ao Congresso”, declarou Sarney. Ele lembrou ainda que, no Brasil, ao contrário do que aconteceu recentemente nos Estados Unidos, a tendência da classe política é a união diante dos grandes problemas nacionais. “É da tradição brasileira colocar os interesses nacionais acima de qualquer questão”, destacou.
Os integrantes do novo partido visitaram também a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Câmara, Marcos Maia (ambos do PT).

Condenadas, mansões nos Lençóis Maranhenses resistem na Justiça

Por Janaína Garcia, do UOL Notícias:

São Paulo – Nove sentenças expedidas pela Justiça Federal no Maranhão, que determinam a demolição de mansões e pousadas de alto luxo construídas em área de proteção permanente (APP), bem como a recuperação das áreas degradadas, estão sendo contestadas há pelo menos um ano. As construções estão localizadas dentro do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, um dos principais cartões-postais do país, e pertencem a profissionais liberais, empresários e agentes públicos.
Segundo a Procuradoria da República no Estado, os imóveis estão na chamada zona de amortecimento do parque. O local, não bastasse ser refúgio ecológico e turísticos de maranhenses e turistas, demanda autorização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para ser ocupado. Ao todo, 18 ações civis públicas que denunciam a ilegalidade dessas construções e o dano ambiental provocado por elas foram geradas desde o ano de 2006.
Empresários bem sucedidos, suplente de senador, juiz estadual afastado (em função da ação), desembargadora do Tribunal de Justiça maranhense e profissionais liberais, como contador, estão entre os proprietários que foram denunciados em 2005 e 2006.

Mansão do empresário Arione Diniz, dono da rede de óticas Diniz., é uma na lista para ser derrubada

De acordo com o procurador da República Alexandre Silva Soares, o não cumprimento de nenhuma das nove sentenças já emitidas se deve, principalmente, à fase de recursos em que esses processos se encontram –vários deles, à espera de resposta no TRF (Tribunal Regional Federal), em Brasília, desde ano passado; outros, ainda na fase de instrução processual.

“Falta pessoal para fiscalizar isso tudo, é fato –são apenas seis fiscais para uma área de 150 mil hectares. Seis pessoas para uma área do tamanho da cidade de São Paulo”, criticou o procurador.

Ousadia nas irregularidades

Alguns construções consideradas irregulares se sobressaíram nas investigações por serem consideradas ousadas na agressão ao meio ambiente. Em uma delas, destaca o procurador, o curso do rio Preguiças chegou a ser recuado, com grandes modificações em suas margens, apenas para servir às mansões ou pousadas por ali edificadas.

“A situação de maior vulto, a nosso ver, é a da mansão do empresário Arione Diniz [dono da rede de óticas Diniz]. O impacto que essa construção causa só pelo desvio no curso do rio Preguiças é algo que infelizmente impressiona”, comenta Soares, que cita a supressão da vegetação que existe ao longo rio, e, em consequência  disso, o assoreamento dele e o posterior prejuízo à fauna como algum dos problemas decorrentes da obra.
Mansão de Clóvis Fecury também está na lista. Ele alega que apenas comprou e reformou o imóvel

Sobre a fiscalização escassa, o procurador lamentou: “Isso não é privilégio do Parque Nacional dos Lençóis, mas um problema extremamente grave em todas as unidades de conservação federais”. Até 2008, a responsabilidade pela tarefa no parque era do Ibama. Depois, quem assumiu foi o Instituto Chico Mendes. “Ainda há uma deficiência de pessoal e de equipamentos. Há unidades inteiras no Maranhão com apenas dois fiscais nelas. Isso pode desinibir a atuação criminosa.”

Histórico

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, criado pelo decreto n° 86.060, de junho de 1981, é considerado o “deserto brasileiro” no litoral oriental do Maranhão, a leste de São Luís, entre as cidades de Primeira Cruz e Barreirinhas.

Em 2004, a pedido do MPF, uma operação deflagrada pelo Ibama e pela GRPU (Gerência Regional de Patrimônio da União) apontou ao menos 82 empreendimentos construídos à margem direita do rio Preguiças até a praia do Caburé –todos, em situação de afronta à legislação ambiental brasileira. Na sequência, o MPF-MA propôs ações civis públicas contra os proprietários dos imóveis pedindo à Justiça Federal a demolição das construções e a recuperação das áreas degradadas.

Na decisão da 5ª Vara da Justiça Federal que determinou as demolições, o juiz José Carlos Madeira ainda ordenou que, após essa medida, os réus deveriam apresentar projeto de recuperação da área degradada ao Ibama, com cronograma de recuperação a ser definido pelo órgão ambiental, a fim de revitalizar o ecossistema ao seu estado natural.
A mansão do contador Waldecy ultrapassou todos os limites e avançou sobre o Rio Preguiças

Advogados ou réus no processo falaram ao UOL Notícias e negaram irregularidades –ou, ao menos, a autoria delas. O suplente de senador Clóvis Fecury (DEM-MA), por exemplo, disse ter comprado a propriedade e a reformado. “Eu construí a casa depois de ter comprado de um morador local, não lembro quando, mas tem bastante tempo, já. Tive alvará para a obra e Habite-se, toda a documentação, e confesso que fui surpreendido com essa questão judicial”, afirmou.

Indagado se não a reforma ou construção de um imóvel vultoso em uma APP não lhe teria chamado a atenção sobre eventual ilegalidade, o parlamentar resumiu: “Se teve devastação, foi bem antes da minha reforma, e tem quase uma centena de outras casas ali. Mas o Ibama tinha um escritório a 200 metros da minha casa, eu apresentei ao órgão tudo o que foi pedido”, disse.

O advogado de Arione Diniz, Bruno Soares, informou em nota que a documentação da mansão do empresário, estimada em cerca de R$ 4 milhões pelo MPF, está regular. De acordo com ele, o início da construção da casa ocorreu “logo após a expedição de alvará” para a obra, fornecido pela Prefeitura de Barreirinhas em 23 de janeiro de 2003.

“O terreno havia sido comprado no ano anterior de uma família que habitava o local há décadas, e que ali já havia suprimido a vegetação e construído suas residências. Portanto, em momento algum se pode afirmar que o atual proprietário da casa praticou qualquer crime ambiental”, defende o advogado, segundo o qual a obra foi acompanhada por “um engenheiro responsável, o qual procedeu com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Maranhão”.

No caso do empresário, informa a nota, o escritório do Ibama ficava “quase em frente à casa em questão (cerca de 100 metros)”, mas, salientou, o órgão “ nunca se manifestou a respeito, tampouco apresentou qualquer tipo de embargo à obra”. Outros réus com os respectivos advogados listados nos processos não foram localizados pela reportagem.

A reportagem entrou em contato com o Ibama sobre o assunto, mas, até a publicação desta matéria, ainda não havia se pronunciado a respeito.