sábado, 27 de agosto de 2011

PMDB planeja dar um “susto” em Dilma Rousseff


Reunidos na casa de José Sarney, 
     cúpula do PMDB avaliou com irritação
a prisão dos aliados do partido na operação 
da PF que investigou irregularidades no 
Ministério do Turismo - Jonas Pereira/Senado

“Ela vai descobrir que não governa sozinha”. A frase resume o clima do jantar que reuniu, na noite de terça-feira (9) a cúpula do PMDB na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Irritados com a prisão de apadrinhados que indicaram para o Ministério do Turismo, no jantar os peemedebistas traçaram uma estratégia: eles pretendem dar um “susto” na presidenta Dilma. Duas alternativas foram postas na mesa: a mais drástica é dar apoio à criação da CPI da Corrupção, proposta pela oposição; a mais suave é permitir a votação – e a aprovação – de algum projeto que traga fortes prejuízos ao governo. Dois projetos encabeçam essa lista: a emenda 29 – que aumenta o valor dos repasses orçamentários obrigatórios para a área da saúde – e a PEC 300 – que estabelece um piso nacional para policiais e bombeiros tomando como base o que eles ganham no Distrito Federal.
“Isso anda muito ruim. É correto que a presidenta Dilma demonstre preocupação com a corrupção, mas não à custa de nos desmoralizar e nos pintar como corruptos”, disse um parlamentar peemedebista, em conversa no jantar que marcou o lançamento do Prêmio Congresso em Foco 2011, antes de sair para a casa de Sarney.
A ideia é criar um grave prejuízo,que mostre a Dilma que ela depende de sua base de sustentação, e não pode manter uma estratégia em que ela se isole das denúncias imolando seus aliados.  Tanto a emenda 29 – que tem mais chance de ser posta em votação – quanto a PEC 300, se aprovadas, aumentariam imensamente os gastos do governo, num momento em que é preciso cautela com a situação econômica mundial.
Apoiar a instalação da CPI da Corrupção seria o golpe mais duro. Um dos senadores que, na reunião, mostrou mais inclinação a essa hipótese foi Renan Calheiros (PMDB-AL). Por um lado, passaria a sensação de que os peemedebistas não temem a investigação. A ideia, porém, é buscar controlar a investigação para que venha a atingir mais o próprio PT de Dilma e desgaste o governo. Os senadores lembraram, na reunião, casos anteriores de desgaste político provocados por CPIs que investiguem de forma genérica a corrupção, uma vez que elas têm um espectro amplo que permitem que elas se estendam por tempo indefinido. O próprio Sarney lembrou o quanto uma CPI com esse teor ajudou a desgastar sua popularidade quando era presidente. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) recordou a CPI dos Correios, que investigou o mensalão do PT (na ocasião, Eunício era o ministro das Comunicações do então presidente Lula).
Os peemedebistas não chegaram a acertar o momento em que darão esse “susto”. “Isso vai acontecer na primeira oportunidade que houver”, disse uma fonte do partido.
O clima de insatisfação entre os peemedebistas começou já na manhã da terça-feira (9), quando se noticiou a prisão dos 35 assessores do Ministério do Turismo. De um modo geral, houve a avaliação de que houve “espetacularização” e “exagero” na ação da Polícia Federal. Segundo a própria informação da PF, a investigação tratava de uma irregularidade ocorrida em um convênio em 2009, e estavam presos assessores que entraram no ministério somente agora, juntamente com o ministro Pedro Novais.
A situação não melhorou à tarde, quando a cúpula do PMDB reuniu-se com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. “A minha missão aqui é informar oficialmente aos senhores o que houve”, disse Ideli. “Isso é algo dispensável. Nós já lemos a notícia na internet”, respondeu, ríspido, um dos senadores presentes. Alguns outros recados, de acordo com o relato de políticos presentes, foram dados claramente à ministra: “Não parece prudente a presidenta ficar administrando o país em crise política permanente e ela não pode também achar que pode governar desprezando a classe política”.

domingo, 21 de agosto de 2011

Ironaldo Alencar tranca a pauta da Câmara Municipal. Vereadores de Caxias-Ma só voltam a trabalhar em Setembro de 2011. Motivo?

 Blog Julimar silva
 
Vejamos se faz sentido o motivo.

A informação vem de pessoas próximas aos parlamentares da cidade. Ironaldo Alencar (PMN) atual Presidente da Câmara Municipal de Caxias-Ma, por não ter sido escolhido pelo Prefeito Humberto Coutinho, como vice de Léo Coutinho (atual candidato do grupo a prefeito da cidade), estaria emperrando a volta dos vereadores ao trabalho no legislativo municipal. Aí você poderia perguntar, mas o que isso tem a ver? Simples, Ironaldo que já foi vereador em Caxias por 5 mandatos teve seu sonho de compor o executivo municipal frustrado.

Além de está fora dos planos de Humberto Coutinho para o pleito eleitoral de 2012, Ironaldo teve mais um pedido negado por Humberto – O cargo de Silvia Carvalho. Todos sabem que desde o início do Governo dos Coutinhos, Silvia Carvalho tem pintado e bordado à frente da Secretaria de Educação do Município. Competente para alguns, um carrasco para outros. Dentre os outros estão Ironaldo Alencar, que já teve alguns arranca-rabos com a Secretária e todos eles, tiveram reverberações na casa legislativa. A última envolvendo os dois, foi a cerca de 3 semanas, quando Ironaldo pediu para Humberto Coutinho demitir Silvia Carvalho. O prefeito estava na Bahia, mas de lá, por telefone, negou o pedido do aliado. Ou seja, mais um desejo negado.

Dentro do Governo Humberto Coutinho, uma crise está instalada, envolvendo membros da base. Uns acham que estão sendo desprestigiados, esses acreditam que outros do mesmo grupo, têm mais espaço dentro da administração. Com a máquina inchada, o Prefeito ver todas as horas a justiça bater à sua porta, dizendo que ele tem que demitir alguns funcionários, mas por outro lado, tem que conciliar interesse daqui, outro ali, para não ver o grupo não se esfacelar.

Ironaldo está insatisfeito, e por birra, mobilizou os demais integrantes do chamado alto clero da câmara: Fábio Gentil, Catulé, Ximenes, Helton Mesquita e outros ainda descontentes com o governo de Humberto Coutinho, para simplesmente faltarem à sessão. Ou seja, com a falta de quórum, não há possibilidade de votação de projetos, nem de requerimentos, o que inviabiliza o trabalho dos vereadores que vão as sessões. Um assunto espinhoso, que poucas pessoas falam, mas que sabem as razões. E o povo que votou, onde fica? E a discussão dos problemas da população? Os projetos em benefício da população que os elegeu? Ao que tudo indica os interesses em jogo, são outros, menos os do povo. Vamos continuar acompanhando

Se Ronaldinho Gaúcho pode, Dedé pode muito mais


Se Patrícia Amorim chorou, esperneou, amassou sua Louis Vuitton contra o corpo, suplicou de joelhos e Ricardo Teixeira aceitou, façamos o seguinte: não há mais rodada nos dias 1 e 4 de setembro. Pelo menos para o Vasco. Os jogos contra Ceará e América-MG devem ser imediatamente adiados pela CBF. Não podemos jogar, treinar, concentrar, sequer fazer uma rodinha de bobo sem a presença do maior zagueiro do Brasil. Se Ronaldinho Gaúcho, um jogador em fim de carreira e convocado por Mano Menezes por clemência ou sabe-se lá por que outros interesses, vale o habeas times do Flamengo, Dedé vale muito mais. Como diria o Barão de Itararé, ou restaura-se a moralidade ou, então, nos locupletemos todos!
O que Ronaldinho Gaúcho, o menino Gillette, e o Flamengo têm de especial? Antigamente havia uma regra tácita: clubes com três jogadores convocados para a seleção tinham direito a folga na tabela. O Santos valeu-se dessa prerrogativa informal para adiar 128 jogos no Campeonato Brasileiro. Chegará 2014 e o clube da cidade mais feia do litoral brasileiro ainda estará a disputar o torneio deste ano. Por que, então, o Flamengo, com apenas um jogador, só um, não mais do que um, teve direito a tratamento especial? Por que, senhor Ricardo Teixeira? Por que o seu Flamengo – se é que o senhor ainda tem time ou algum dia chegou a gostar mesmo de futebol – recebe uma garrafa de Bollinger 1962 no quarto, enquanto os demais times são obrigados a dividir um copo de Praianinha?
O Vasco não pode e não deve jogar sem o maior defensor que existe nestes mais de oito milhões de quilômetros quadrados. Se o Flamengo cria este barulho todo por causa de um ex-atleta, uma atração de circo, um mambembe qualquer que faz com a bola o mesmo que tantos outros na Praça da Sé ou na Central do Brasil, como deve proceder o Vasco ao se ver privado de contar por duas rodadas com este monstro batizado de Anderson Vital?
Se o Flamengo pode, o Vasco pode tanto ou muito mais. Vai ser uma vergonha – se é que o senhor Ricardo Teixeira, o Mr. Forbes do futebol brasileiro, ainda sabe o que é isso – se tivermos de entrar em campo sem o maior zagueiro do Brasil.
Ronaldinho Gaúcho já foi. Dedé é e será.